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Dados elaborados pela Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) apontam que, no bimestre, as exportações do setor somaram US$ 58,2 milhões, 13% menos do que no mesmo intervalo do ano passado. As principais quedas ocorreram nas exportações para a China, Argentina e Portugal. Por outro lado, os principais destinos da América Latina, com exceção da Argentina, registraram incremento médio de 11,5% no período.
O gestor de Mercado Internacional da Assintecal, Luiz Ribas Júnior, ressalta que o dado negativo reflete um ajuste do mercado internacional, com o retorno da China após um período de restrições à indústria local em função da política de Covid Zero. “O que tivemos em 2022 foi atípico, um movimento forte de retomada da demanda após a pandemia. Somando o fato à pausa da China e ao aumento dos custos com fretes, tivemos resultados bastante expressivos, principalmente para a América Latina. A tendência que temos percebido é de um ajuste, tanto que estamos nos mesmos níveis registrados na pré-pandemia”, avalia. O fato positivo, segundo ele, é que os mercados conquistados durante a pandemia, na América Latina, seguem fortes. “Mostra que o trabalho foi muito bem realizado nesses mercados, fidelizando clientes importantes”, acrescenta.
Destinos
Principal destino das exportações brasileiras de componentes e químicos para couro e calçados, a China importou o equivalente a US$ 9,8 milhões em produtos verde-amarelos no primeiro bimestre, 84% menos do que no mesmo ínterim do ano passado.
O segundo destino dos embarques de componentes foi a Argentina. Sofrendo com a demanda interna enfraquecida e os impactos da restrição aos pagamentos de importações, o país vizinho importou, no primeiro bimestre, US$ 6,3 milhões em produtos brasileiros. A queda foi de 102% em relação aos primeiros dois meses de 2022.
Na terceira posição entre os destinos dos embarques do setor está Portugal, para onde foram enviados o equivalente a US$ 3,7 milhões em componentes verde-amarelos, 154% menos do que no mesmo intervalo do ano passado.
Origens
Respondendo pela primeira posição entre os exportadores do setor, o Rio Grande do Sul enviou ao exterior o equivalente a US$ 31,9 milhões no primeiro bimestre, 13% menos do que no mesmo período de 2022.
Na segunda posição apareceu São Paulo, que exportando o equivalente a US$ 7,56 milhões, registrou um incremento de 22% ante o intervalo correspondente do ano passado.
Fechando o ranking das origens das exportações de componentes e químicos apareceu a Bahia. No bimestre, partiram as fábricas baianas o equivalente a US$ 539,64 mil, 865% menos do que no mesmo período de 2022.
Materiais
Os principais materiais exportados pela indústria brasileira de componentes e químicos para couro e calçados foram os “Químicos para couros”, que geraram US$ 36 milhões no primeiro bimestre, 4% mais do que no mesmo período de 2022.
Na segunda posição entre os produtos mais exportados pelo setor no período estão os “Cabedais”, que geraram US$ 9,86 milhões, 61% menos do que no primeiro bimestre de 2022.
Na terceira posição aparecem os “Químicos para calçados” , que geraram US$ 7,13 milhões, 7% mais do que nos primeiros dois meses do ano passado. Na sequência aparecem os laminados sintéticos, solados e palmilhas.
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