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As rodadas de negócios sustentáveis, promovidas pela Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) no dia 26 de outubro, movimentaram a cadeia produtiva do setor coureiro-calçadista. Isso porque, durante todo o dia, 21 empresas fornecedoras de materiais sustentáveis e 10 produtoras de calçados estiveram reunidas no Swan Tower, em Novo Hamburgo/RS, realizando negócios e alinhavando outros mais para os próximos meses. 

A superintendente da Assintecal, Silvana Dilly, destaca que o evento, que está na sua quarta edição, vem crescendo em consonância com o movimento do mercado em busca de produtos cada vez mais sustentáveis. “Hoje, segundo a Euromonitor, 67% dos consumidores procuram causar menos impacto possível ao meio ambiente e isso inclui o consumo de produtos eco-responsáveis. Diante da crescente demanda desses materiais, a indústria vem buscando uma adaptação e esse é o motivo de reunir fornecedores sustentáveis e produtores de calçados em um dia inteiro de negócios e muita troca de conhecimentos”, comenta. A Assintecal, que não divulga os resultados imediatos do evento porque eles reverberam ainda nos próximos meses, destaca que as rodadas proporcionam um modelo de negócios que “caiu no gosto dos players”. “Em um dia, eles - os participantes - podem negociar e prospectar negócios, otimizando o tempo”, completa Silvana. 

Na prática 
O diretor da PBS Têxtil (Nova Odessa/SP), Paulo Skaff, esteve pela primeira vez nas rodadas sustentáveis e gostou do resultado, especialmente pelo modelo do evento, que permite uma maior otimização de tempo, tanto pelas reuniões em sequência, quanto por unir a demanda com a oferta de materiais sustentáveis. “Entregamos diversas amostras. Apesar de termos um mercado ainda muito focado no preço, estamos percebendo uma mudança na cultura, com demanda em crescimento por materiais ecológicos”, destacou o empresário. Segundo ele, chamaram a atenção dos calçadistas os tecidos feitos com fios de poliéster ecológicos e garrafas pet e os já conhecidos tecidos à base de juta. “Um diferencial que ajuda os nossos materiais é a confiança. O comprador sabe que está adquirindo um material sustentável, com certificação e laudos técnicos”, completou. 

Já o diretor comercial da Cofrag (Novo Hamburgo/RS), Gustavo Scheffel, exaltou o fato de as rodadas trazerem grandes calçadistas não somente do Rio Grande do Sul, mas de outros polos brasileiros. “A presença de compradores de fora do Estado de atuação da Cofrag é muito importante. Além disso, as rodadas permitem uma melhor otimização do tempo e assertividade nas negociações. O que levaríamos meses para prospectar, realizamos aqui em um dia”, avaliou. Da Cofrag, os grandes destaques foram uma espuma sustentável desenvolvida 100% com resíduos de processos industriais - da própria Cofrag e de parceiras - e um tecido à base de carbono, desenvolvido com tecnologia própria.  

Calçadistas
Do lado dos compradores, a satisfação era a mesma. O gerente de exportações da ADG Export, Frédérick Giteau, fez bons negócios durante as rodadas. “Notamos alguns avanços, embora seja preciso ampliar a gama de produtos realmente sustentáveis oferecidos. Nos chamou a atenção um cabedal com tecidos ecológicos e o reaproveitamento de materiais como strass, em processos mais complexos. O Brasil tem um potencial enorme para o desenvolvimento de materiais sustentáveis, mas é preciso ampliar o investimento em tecnologias e instigar essa cultura junto aos consumidores”, disse. Anualmente, a ADG exporta mais de 280 mil pares de calçados de alto valor agregado no modelo private label (marca do cliente) para países da Europa. 

Marcos Ferreiro, supervisor de desenvolvimento e compras da Klin, destacou a facilidade proporcionada pelas rodadas. “É muito importante ter um evento somente com materiais sustentáveis, diferentemente de uma feira que oferece uma ampla gama de materiais”, disse.  Segundo ele, também facilitam as negociações o fato de os compradores receberem antes uma agenda e catálogo com os fornecedores/materiais participantes. “Já em termos de materiais, nos chamou bastante a atenção o TPU expandido com nitrogênio, uma novidade no mercado. O produto se assemelha muito com o EVA, mas com características para reciclagem superiores. Vamos levar e testar na nossa linha de produção”, contou o supervisor. Além dele, representaram a Klin nas rodadas a supervisora de Qualidade e Laboratório da empresa Sandra Estrada. 

Origem Sustentável
Na oportunidade, e também para coroar o encontro da sustentabilidade, a Assintecal entregou três certificações do Origem Sustentável para empresas associadas. Foram reconhecidas na oportunidade a Colorgraf, a Quimicouro e a Suntex, todas no nível Prata, o que significa mais de 40% dos indicadores do programa atingidos. 




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